Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.
Fazia, de papel, toda uma armada;
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, são como aqueles,
perfeitamente, exatamente iguais...
- Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
Guilherme de Almeida
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.
Fazia, de papel, toda uma armada;
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, são como aqueles,
perfeitamente, exatamente iguais...
- Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
Guilherme de Almeida
9 comentários:
Esse poema é muito bom,por que fala sobre a infância das pessoas. 5ªE Fabio
Este poema é muito bom porque fala sobre a infância das pessoas, porque todas as pessoas têm uma infância na vida. Anderson 5ªE.
Os sonetos,que são as poesias muito legais, são poesias muito dificies de escrever.Mas nada é impossivel em nossa vida.Pedro Henrique Holdefer
Eu adorei esta poesia,porque fala sobre um barquinho de papel que revela seus sonhos de criança.Nome:Eloiza Thessing Série:5ªF
Esse poema fala muito sobre barquinhos de papéis que quando um menino era pequeno era o que adorava fazer: brincar com eles na lagoa!
Esse poema é muito bom para ler!
Adrieli Holdefer 5ªe
O poema do barquinho fala sobre um menino que quando ele era pequeno ele ponhava seus barcoS de papel em um lago e isso fez eu ficar muito feliz.Samara 5ªE
Eu adorei o soneto! muito inspirador, é um dos sonetos mais bonitos que tem no blog! Parabens!!!
criativo muito bom quando fala do memino que ele bricava na lagoa desperta a quriosidade das pessoas
Lembra muito o soneto AS POMBAS, de Raimundo Correia, referindo-se aos ideais da juventude. Desabrocham, voam (navegam, neste caso), e não voltam mais.
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