quarta-feira, 27 de julho de 2011

SONETO XXXII



Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.

Fazia, de papel, toda uma armada;
e, estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino,
ao longo das sarjetas, na enxurrada...

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são feitos de papel, são como aqueles,

perfeitamente, exatamente iguais...
- Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!

Guilherme de Almeida

9 comentários:

Anônimo disse...

Esse poema é muito bom,por que fala sobre a infância das pessoas. 5ªE Fabio

Anônimo disse...

Este poema é muito bom porque fala sobre a infância das pessoas, porque todas as pessoas têm uma infância na vida. Anderson 5ªE.

Anônimo disse...

Os sonetos,que são as poesias muito legais, são poesias muito dificies de escrever.Mas nada é impossivel em nossa vida.Pedro Henrique Holdefer

Anônimo disse...

Eu adorei esta poesia,porque fala sobre um barquinho de papel que revela seus sonhos de criança.Nome:Eloiza Thessing Série:5ªF

Anônimo disse...

Esse poema fala muito sobre barquinhos de papéis que quando um menino era pequeno era o que adorava fazer: brincar com eles na lagoa!
Esse poema é muito bom para ler!
Adrieli Holdefer 5ªe

Anônimo disse...

O poema do barquinho fala sobre um menino que quando ele era pequeno ele ponhava seus barcoS de papel em um lago e isso fez eu ficar muito feliz.Samara 5ªE

Karol disse...

Eu adorei o soneto! muito inspirador, é um dos sonetos mais bonitos que tem no blog! Parabens!!!

eduaarda disse...

criativo muito bom quando fala do memino que ele bricava na lagoa desperta a quriosidade das pessoas

Paulo disse...

Lembra muito o soneto AS POMBAS, de Raimundo Correia, referindo-se aos ideais da juventude. Desabrocham, voam (navegam, neste caso), e não voltam mais.